terça-feira, 24 de agosto de 2010

II Seminário Histórias de Roteiristas


16 de novembro - I Workshop de Tecnologias do Vídeo Digital
17,18 e19 de novembro de 2010 – II Seminário Histórias de Roteiristas

NOVO PRAZO PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS - 15 DE SETEMBRO DE 2010.

II Seminário Histórias de Roteiristas
Arte e Comunicação na Era dos Roteiristas
Apresentação

Se, é costume organizar a história da humanidade por períodos e ciclos, a abordagem histórica do cinema/ audiovisual nacional em suas faces políticas, culturais, produtivas e nas suas manifestações teóricas e criativas não fugiu deste modelo e, como bem analisou Paulo Emílio Salles Gomes sobre o cinema brasileiro, esses ciclos foram marcados por períodos alternados de tentativas, sucessos e fracassos.

Rever fatos de um passado distante e fitar atentamente aos acontecimentos contemporâneos expõe e nos faz reconhecer no tecido histórico do cinema e audiovisual o entrelaçamento de fibras tradicionais com fibras, fios e fitas forjadas nas mãos de uma nova sensibilidade humana e tecnologias. Sinais reveladores dos vestígios e ritos que testemunham espaços, momentos sociais, culturais e políticos rastreadas numa linha do tempo. A luz do recente final do séc.XX projeta a nítida imagem do audiovisual brasileiro premente por renovação através de movimentos simultâneos e incessantes de profissionais na idealização de novas formas de revigorá-lo e perpetuá-lo e no movimento que ressoa as inovações tecnológicas digitais e absorção dos hibridismos das mídias. Naquele momento, o cinema já passara dos 100 anos, o resgate das raízes da linguagem, a reiteração das matrizes cinematográficas (narrativas ou não), a louvação das vanguardas e o veredicto sobre a expansão audiovisual ao longo dos anos futuros já estavam consolidadas. A classe dos profissionais do cinema e audiovisual passou a se exigir um novo posicionamento que, sem rupturas nem manifestos radicais e como que brotado e crescendo espontânea e organicamente na demanda do próprio contexto, passou a valorizar o escritor audiovisual. Os roteiristas passaram a se ver e a serem vistos como profissionais preparados para executar a “primeira realização” criativa - o roteiro escrito e/ou desenhado.

Tomamos emprestado o maior dom dos escritores de, num ritualístico jogo solitário de letras e desenhos imaginários, profetizar histórias que serão vistas e testemunhadas pelo olhar do público. Ao nos apropriarmos deste dom de vislumbrar o futuro, como que vendo numa bola de cristal destinos, acontecimentos e histórias, afirmamos que se fará confirmada cada vez mais a necessidade deste personagem criativo, o roteirista ou escritor audiovisual, como o queiram chamar. Por isso, com os devidos e mais que merecidos créditos, eles são os protagonistas deste II Seminário Histórias de Roteiristas.

O crescente prestígio do roteirista no audiovisual marca e define uma “nova era” incondicionalmente distinta de outras no Brasil. Validar a Era dos Roteiristas é trazê-los parte integrante da História e de suas histórias. É de alguma forma fazer com que assinem a punho autoral a independência das letras cinematograficamente elaboradas, sem tirar do diretor, de forma alguma, a primazia da autoria audiovisual. Ao contrário, é perceber que juntos compõem uma parceria indissociável. Uma parceria que mistura caminhos prováveis, devaneios, verossimilhanças, sintaxes, gramáticas e estruturas traçadas em letras pelo roteirista, com a tradução do imaginário das figuras, cores, fundos, ações, cenários, tempo e espaço corporificados pelo diretor. O ponto de chegada é uma obra audiovisual acabada, que contém o roteiro a ser vivenciado pelo espectador nas formas oculta e cristalizada.

Proposto sob o alicerce de quatro Temas e da diversidade de treze Abordagens (e/ou Linguagens), o “II Seminário Histórias de Roteiristas” pretende:

(1) promover intercâmbio acadêmico, cultural e profissional na área a partir de apresentações, discussões, reflexões sobre Roteiros e Roteiristas e as diversas relações com a criação, produção, exibição e a história;

(2) reiterar a importância e dar prosseguimento aos conteúdos abordados no “Primeiro Seminário Histórias de Roteiristas” em 2009, cuja temática trouxe à tona o fato concreto do novo paradigma audiovisual: representado pela inclusão e a representação dos roteiristas na história do cinema e audiovisual;

(3) compartilhar e expandir o repertório de conhecimentos e 

(4) contribuir com a difusão da produção dos diversos pesquisadores e estudiosos neste vasto campo; 

(5) manter estreita relação com as tecnologias contemporâneas. 

Este ano, precedendo o Seminário se realizará o I Workshop de Tecnologias do Vídeo Digital concebido e organizado pelos professores Flávio Albuquerque (NAV) e Marcos Nepomuceno, fruto das pesquisas nas áreas de tecnologias do audiovisual no âmbito das atividades desenvolvidas no grupo Núcleo Audiovisual (NAV) e no curso de Publicidade e Propaganda do CCL.

Na certeza de que estaremos juntos escrevendo parte dessas histórias,

Sejam todos muito bem vindos

Gláucia Davino

Fernanda Nardy Bellicieri  



I WorkShop de Tecnologias do Vídeo Digital





16 de novembro - I Workshop de Tecnologias do Vídeo Digital

17,18 e19 de novembro de 2010 – II Seminário Histórias de Roteiristas

I WORKSHOP DE TECNOLOGIAS DO VIDEO DIGITAL

Captação, edição e finalizaçao

Apresentação

O I WORKSHOP DE TECNOLOGIAS DO VIDEO DIGITAL, do CCL - Centro de Comunicação e Letras – da UPM Universidade Presbiteriana Mackenzie, visa informar e estimular reflexões, discussões, apresentações e debates sobre  a presença das novas tecnologias do  Vídeo e Cinema Digital, e sua importância nos Meios de Comunicação do Audio Visual.

Considerando  o crescente desenvolvimento das tecnologias que envolve  a Produção digital que veio para ficar, de forma irreversível nas formas de trabalho com imagens e sons, desde a captação de imagens via câmeras digitais de alta definição, agora com preços mais acessíveis, e os sistemas de edição e de armazenamento de dados da era dos Terabites.

Com o fácil acesso aos softwares de edição não linear , de composição, correção de cores e efeitos especiais digitais em 2D e 3D, nos faz acreditar que agora nada é impossível de se criar e produzir com a mesma qualidade de Hollywood. O mercado do Audio Visual entrou de vez se equiparando `as produções de Televisão de Alta Definição com as produções de Vídeo e Cinema Digital, em termos de tecnologia e mão de obra especializada.

Pretendendo trazer à comunidade do audiovisual, acadêmica e profissional, o que há de mais moderno em termos de equipamentos, know how e novos conhecimentos.

Concepção, Organização e Coordenação

Prof. MS. Flavio Duarte Cavalcanti de Albuquerque

Prof. MS. Marcos Nepomuceno Duarte


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