ELIZABETH
Ouça, Lord Burghley, eu estou
casada... com a Inglaterra!
Sinopse
O filme diz narra a ascensão ao trono e o reinado da Rainha Elizabeth I, interpretada por Cate Blanchett. O foco principal são as intermináveis tentativas da nobreza em casá-la e assim poder ter um filho e sucessor, o ódio entre católicos e protestantes e o romance com Lord Robert Dudley.
Direção: Shekhar Kapur
Roteiro: Michael Hirst
Elenco: Rainha Elizabeth I (Cate Blanchett), Sir Francis Walsingham (Geoffrey Rush), Duque de Norfolk (Christopher Eccleston), Robert Dudley (Joseph Fiennes),Sir William Cecil (Richard Attenborough), Mary de Guise (Fanny Ardant),
Duque d'Anjou (Vincent Cassel), entre outros.
Comentários
Roteiro redondo e competente, sem muita necessidade para chamar a atenção sobre si
Comentários
Roteiro redondo e competente, sem muita necessidade para chamar a atenção sobre si
próprio, mas ao mesmo tempo sem inovação ou ousadia. Uma das coisas que mais me incomodaram
são as cenas de amor, cansativas e nada excepcionais, embora fundamentais para a
trama.
Procurei assistir ao filme por que estava lendo um livro da Bárbara Heliodora, uma
grande estudiosa do teatro de Shakespeare. Em seu livro "Reflexões Shakespearianas"
- Um clássico obrigatório para qualquer um que se interesse por dramaturgia -,
a Professora Bárbara faz questão de chamar a atenção sobre a importância e a
influência do governo de Elisabeth I sobre a dramaturgia do período. Num texto
brilhante e longe de academicismos, numa linguagem clara, direta e democrática,
a Professora Bárbara dá um panorama do contexto onde produziu um dos mais
importantes dramaturgos.
É claro que não encontrei nada sobre teatro Elizabetano no filme, pois o roteiro está muito
mais preocupado com os conflitos entre católicos e protestantes e com a frustração
amorosa da rainha. Bom filme, embora não seja essencial.
um destaque do filme é a participação de Fanny Ardant como Mary de
Guise. Linda, a última musa de Truffaut preenche a tela com sua
beleza e sensualidade fundidas com uma personalidade guerreira
e brutal - roteiristas, notem como ela cheira o aço da faca na
cena em que contracena com Rush.
são as cenas de amor, cansativas e nada excepcionais, embora fundamentais para a
trama.
Procurei assistir ao filme por que estava lendo um livro da Bárbara Heliodora, uma
grande estudiosa do teatro de Shakespeare. Em seu livro "Reflexões Shakespearianas"
- Um clássico obrigatório para qualquer um que se interesse por dramaturgia -,
a Professora Bárbara faz questão de chamar a atenção sobre a importância e a
influência do governo de Elisabeth I sobre a dramaturgia do período. Num texto
brilhante e longe de academicismos, numa linguagem clara, direta e democrática,
a Professora Bárbara dá um panorama do contexto onde produziu um dos mais
importantes dramaturgos.
É claro que não encontrei nada sobre teatro Elizabetano no filme, pois o roteiro está muito
mais preocupado com os conflitos entre católicos e protestantes e com a frustração
amorosa da rainha. Bom filme, embora não seja essencial.
um destaque do filme é a participação de Fanny Ardant como Mary de
Guise. Linda, a última musa de Truffaut preenche a tela com sua
beleza e sensualidade fundidas com uma personalidade guerreira
e brutal - roteiristas, notem como ela cheira o aço da faca na
cena em que contracena com Rush.
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