Duro de Matar 4 ( Live Free or Die Hard - 2007)

                       THOMAS GABRIEL

                I can't talk this guy.
                You talk to him. See if
                you can get him to focus.

               [hands cell phone to Lucy]

              
                       LUCY MCCLANE

                Dad?

                       JOHN MCCLANE

                Hi, baby.

                       LUCY MCCLANE

                Now there are only five of them.

Direção: Len Wiseman

Roteiro: Mark Bomback do argumento de Mark Bomback e David Marconi, baseado no artigo "Farewell to Arms" de John Carlin

Elenco: John McClane (Bruce Willis), Thomas gabriel (Timothy Olyphant), Matt Farrell (Justin Long), Mai Linh (Maggie Q), Lucy McClane (Mary Elizabeth Winstead), entre outros.

Baseado no artigo de John Carlin, "Farewell to Arms" o filme tenta demonstrar as transformações tecnológicas na sociedade moderna e o surgimento de um novo tipo de vilão, o vilão informatizado, que utiliza muito mais informação e inteligência do que armas. Porém, como já disse, o filme só tenta, uma vez que o quase vovõ John McCLane ainda consegue resolver a parada, e no braço.

Achei bem interessante os diálogos com a filha dele, acho que mostram muito bem a personalidade dos dois.

Mas no geral, acho que o 1 é, sem dúvida, o melhor. Ponto final.

Duro de Matar 3 - A Vingança (Die Hard: With a Vengeance -1995)

                            JOHN MCCLANE

       I had no idea Canada could
       be this much fun.

Direção: John McTiernan

Roteiro:  Jonathan Hensleigh

Elenco: John McClane (Bruce Willis), Simon Gruber (Jeremy Irons), Zeus Carver (Samuel L. Jackson), entre outros.

Há duas coisas bem bacanas aqui, primeiro é o McClean com uma placa "I hate niggers" no meio do Harlem, realmente impagável. O lance de desviar a atenção para o roubo também é uma boa. Porém, acho que é o pior dos que vi até agora, é tanta "marmelada" que realmente incomoda; os caras pularem no barco da ponte, McClane escapar do túnel sendo inundado de água,  eles escaparem da explosão do barco... mas tem uma que achei bem bacana; na pista, quando eles estão sendo perseguidos pela Pickup e McClean dá um 180º com a Mercedez e bate na lateral da caminhonete.

Na verdade, o problema não é ser "marmelada", não sou adepto de um realismo exacerbado no cinema, mas creio que se deva buscar uma certa originalidade, a impressão que tive é que eles gastaram o repertório e começaram a fazer algumas coisas meio óbvias.

Duro de Matar 2 (Die Hard 2- 1990)

                          
                           JOHN MCCLANE

                  Yippie-kai-yay, motherfucker.

Direção: Renny Harlin

Roteiro: Steven E. de Souza e Doug Richardson, da novela '58 minutes' de Walter Wager

Elenco: John McClane (Bruce Willis), Holly McClane (Bonnie Bedelia), Cel. Stuart (William Sadler), gen. ramon Esperanza (Franco Nero), entre outros.

Mas, se alguns dos aviões que ficaram circulando o aeroporto tinham telefone, por que o pessoal da torre não ligou dando indicações de pouco ou para procurarem outros aeroportos? Ou por que não ligaram avisando para os pilotos não ouvirem a 'torre' falsa?

Outra coisa, os terroristas queriam um avião para eles e o Esperanza fugirem, correto? E ele iriam pegar um avião e sair voando assim de boa? Para quê existe a USAF e caças interceptadores?

Duro de Matar (Die Hard - 1988)

               HANS GRUBER

       This time John Wayne does not 

       walk off into the sunset with

       Grace Kelly.

             
               JOHN MCCLANE

       That was Gary Cooper, asshole.

Direção: John McTiernan

Roteiro: Steven E. de Souza e Jeb Stuart da novela de Roderick Thorp

Elenco: John McClane (Bruce Willis), Hans Gruber (Alan Rickman), Holly McClane (Bonnie Bedelia), entre outros.

Só mais um blockbuster cheio de ação e tiros... certo?!

Não, mas não é mesmo. Na minha opinião o roteiro é brilhante, um dos melhores roteiros de ação da história do cinema. Para vocês terem uma idéia, Thomas Elsaesser, Professor do Departamento de Mídia e Cultura da Universidade de Amsterdan, escreveu em seu livro, Studying Contemporary American Film (New York: Oxford University Press, 2002) um capítulo inteiro para discutir a idéia de cinema hiper-clássico em Hollywood. O Autor discute as principais tendências dos estudos da narrativa e faz uma análise do roteiro de Duro de Matar. Se você tem um inglês mediano, vale muito a pena procurar o livro e dar uma olhada. Se você não conhece os principais conceitos e teorias da narratolagia, leia mesmo assim, pois é uma ótima oportunidade para começar a conhecer. O texto, além de excepcional, é bastante didático e pode ajudar os mais corajosos.

Escritos e Ditos

"Argumentos existem para serem reescritos".

Roberto Moreira

Besouro (2009)

Direção: João Daniel Tikhomiroff

Roteiro: Patrícia Andrade e João Daniel Tikhomiroff

Elenco: Besouro (Aílton Carmo), Quero-Quero (Ânderson Santos de Jesus), Dinorá (Jéssica Barbosa), Teresa (Chris Vianna), Mestre Alípio (Macalé), Coronel venâncio (Flávio Rocha), Noca da Antônia (Irandhir Santos), entre outros.

Acho que o filme é confuso onde deveria ser didático e é didático onde não precisa. 

The Incredible Hulk (2008)

                                  HULK
                 HULK ESMAGA!!!

Direção: Louis Leterrier

Roteiro: Zak Penn

Elenco: Bruce Banner (Edward Norton), Emily Blonski (Tim Roth), Beth Ross (Liv Tyler), Gen. Ross (William Hurt), entre outros.

Movie, Movie (1978)

                   JOEY POPCHIK

          When a man says what's right, 

          what's good, what's real, and 

          what's true, then his mouth 

          is ten feet tall. 

Direção: Stanley Donen

Roteiro: Larry Gelbart e Sheldon Keller

Elenco: Gloves Malloy(George C. Scott), Vince Marlow (Eli Wallach), Joey Popchik (Harry Hamlin), Mama Popchik (Jocelyn Brando), troubles Moran (Ann Reinking), entre outros.

Na verdade, são dois médias metragens. O que eu vou destacar aqui é o primeiro, Dynamite Hands.

O filme foi uma agradável surpresa, um roteiro enxuto com boas cenas e que dialoga com todas as convenções do gênero de filmes de Boxe.

Uma cena que me chamou bastante a atenção foi a do treino de Joey. Quando ele treina com um sparring, Troubles Moran, (uma dançarina de boate por quem Joey trocou sua namorada séria), chama-o, desviando sua atenção. Ele olha para ela e toma um soco do sparring e cai.

A cena é simples, mas deixa bem claro o que ela representa na vida de Joey, ela é um problema que pode fazer com que ele perca a concentração e o foco nas lutas.

É uma cena bem simples, mas de uma capacidade expressiva razoavelmente difícil de ser alcançada. 

Mais uma vez, fica a crítica aos filmes de boxe que não se preocupam em estudar o Boxe ao menos um pouquinho,há erros grotescos na representação das lutas, mas que, diferente de outros casos, não chegam a comprometer o trabalho.

Acho que para quem quer escrever roteiros, o filme tem muito a ensinar.

Por fim, infelizmente não encontrei nenhum trailer ou cena do filme.

Golden Boy (1939)

              EDDIE FUSELI
        I'm sorry I wasted my time...
        The Golden Boy... I cross you
        off my list.

Direção: Rouben Mamoulian

Roteiro: Lewis Meltzer, Daniel Taradash, Sarah Y. Mason e Victor Heerman

Elenco: Joe Bonaparte ( William Holden), Lorna Moon (Barbara Stanwyck), Tom Moody (Adolphe Menjou), Mr Bonaparte (Lee J. Cobb), Eddie Fuseli (Joseph Calleia), entre outros.

Roteiro redondinho, com bons diálogos e fazendo juz ao gênero de boxe. Com todos os jogos de oposição que o gênero requisita, o filme conta a história de Joe Bonaparte, um jovem cuja família se esforçava em transformá-lo em violinista, mas que escolheu o boxe. Vale a pena, principalmente pelo elenco. 

Curiosidade: L. J. Cobb faz o papel de pai de Joe Bonaparte sendo apenas sete anos mais velho do que William Holden, Cobb em 39 tem apenas 28 anos.